CAV, Casa de Apoio à Vida inicia novas chamadas para madrinhas e padrinhos da Associação e Silvana Phoenix é a mais recente empossada contra a violência doméstica e contra o câncer.

Sinta a força que vem de dentro. Silvana Phoenix é a prova viva de que é possível se reerguer, mesmo após 20 anos de 4bus0s e vi0lênc1a. Ela sobreviveu ao pesadelo e, hoje, não só reconstrói sua própria vida, mas também estende a mão para outras mulheres que enfrentam o mesmo desafio.

Neste episódio de Eu Sofri, conheça a jornada de Silvana. Descubra como ela encontrou a coragem para romper o ciclo de dor e renascer. É uma história de superação, resiliência e esperança.

Quem é Silvana Phoenix?

Ela é uma ativista e palestrante brasileira que se tornou uma voz no combate à violência doméstica. Sua notoriedade vem de sua própria história de superação: ela foi vítima de um relacionamento abusivo por quase 20 anos. Após esse período, Silvana conseguiu se libertar e reconstruir sua vida, transformando sua dor em uma causa.

Ela se tornou ativista e militante da causa, usando sua experiência para inspirar e ajudar outras mulheres. Silvana Phoenix foi madrinha no Projeto Bastê, uma iniciativa que trabalha com relações abusivas. Além de palestras e mentorias, ela atua no resgate e no acolhimento de mulheres em situação de violência.

Um dos momentos mais simbólicos de sua jornada foi quando ela raspou os cabelos em público, um ato que representou a sua libertação do controle que o ex-marido exercia sobre ela, inclusive sobre sua aparência. Silvana Phoenix é frequentemente convidada para entrevistas e eventos onde compartilha sua história, destacando a importância de reconhecer os sinais de violência (física, psicológica, patrimonial etc.) e de buscar ajuda para romper o ciclo de abuso.

Assista e inspire-se a transformar a sua história também.

Mas o que é a violência doméstica e como se proteger.

A violência doméstica é um tipo de abuso que ocorre em casa, em uma relação de afeto ou familiar, e pode afetar qualquer pessoa, independentemente de classe social, etnia ou religião. No Brasil, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) foi criada especificamente para combater a violência contra a mulher.

Ela define a violência doméstica e familiar contra a mulher como “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

A Lei Maria da Penha estabelece cinco tipos de violência doméstica:

Violência Física: Qualquer ação que prejudique a integridade ou a saúde do corpo, como tapas, socos, chutes, empurrões, queimaduras, cortes.

Violência Psicológica: Ações que causem dano emocional e diminuem a autoestima da mulher. Exemplos incluem ameaças, humilhações, perseguição, controle sobre o que a mulher faz, com quem fala ou para onde vai, e isolamento de amigos e familiares. É considerada a forma mais difícil de ser identificada, mas também uma das mais comuns.

Violência Sexual: Quando a mulher é forçada a participar, presenciar ou manter relações sexuais que não deseja, incluindo estupro, coerção sexual e impedimento do uso de métodos contraceptivos.

Violência Patrimonial: Qualquer ato que cause dano, roubo ou destruição de objetos, bens, valores, documentos pessoais ou recursos financeiros. Isso pode incluir o controle do dinheiro da mulher ou a destruição de seus pertences.

Violência Moral: Condutas que mancham a honra e a reputação da mulher, como calúnia (acusação falsa), difamação (espalhar mentiras que prejudicam a imagem) e injúria (xingamentos ou ofensas).

É importante destacar que a violência doméstica não precisa deixar marcas físicas para ser considerada crime. O abuso psicológico e as outras formas de violência também são crimes graves e causam danos profundos às vítimas.

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